segunda-feira, 30 de junho de 2014

Fichamento das leituras realizadas

PAULOVSKI, Kamila Tejo; PEREIRA, Jhody Bruna; PAROLIN, Mauro. DISTRIBUIÇÃO DE ARAUCARIA ANGUSTIFOLIA (BERT.) KUNTZE. NA REGIÃO CENTRAL DE CAMPO MOURÃO. In: Anais II Simpósio de Estudos Urbanos, Campo Mourão, PR, 2013.


“A Araucaria angustifolia (Bert.) Kuntze. é a espécie com maior destaque na Floresta Ombrófila Mista, única conífera de ocorrência natural no Brasil, que cobre boa parte da Região Sul e áreas com altitudes elevadas nos Estados de São Paulo e Minas Gerais. O termo Floresta Ombrófila Mista é resultante da alta pluviosidade, com chuvas bem distribuídas ao longo do ano com a mistura de floras australásicas (Drymise Araucaria) e afroasiática (Podocarpus), remanescentes da flora Gondwânica Caxambu (2010) citado por Luz (2011).” (p.02 §1)

“A. agustifolia é uma espécie de grande importância cultural, social e econômica para o Estado do Paraná, estado este que tem a maior área de ocorrência da espécie considerada símbolo do mesmo. As matas com araucária caracterizaram no passado, 20 milhões de hectares da paisagem no sul do Brasil.” (p.02 §2)

“Quando jovem, a planta convive bem com o sombreamento, mas quando adulta prefere a luz direta. Para Reitz et. al (1988) esta espécie caracteriza essa formação por sua grande abundância, porte agigantado, seus fustes retos, copas corimbiformes peculiares com folhas verdes escuras, que emergem sobre diversos metros por sobre o resto da vegetação arbórea e a torna inconfundível. A planta é dióica isto é, possui flores masculinas e femininas em árvores diferentes. Citado por Trivillin et. al. (2007).” (p.03 §2)

"A espécie apresenta indivíduos masculinos e femininos e, raramente, encontram-se indivíduos hermafroditos em populações naturais. Estudos demonstram que esta espécie tem 13 pares de cromossomos, porém nenhum destes pares apresenta diferenças que podem caracterizar um cromossomo sexual. Assim, a diferença entre os indivíduos masculinos e femininos é feita com base no formato de suas estruturas reprodutivas, os cones ou estróbilos, os quais são cilíndricos nos indivíduos masculinos e esféricos nos femininos Solórzano et. al.(1999).” (p.03 §4)

“Segundo Carvalho (1994) a propagação de A. angustifólia se dá geralmente pela dispersão da semente limitada à vizinhança da árvore mãe, devido ao peso das sementes. Os pinhões quando se desprendem das pinhas caem verticalmente sobre a área delimitada pela projeção da copa do pinheiro, em algumas vezes, a dispersão é realizada por aves; é tradição no sul do Brasil, principalmente no Paraná, onde consideram a gralha-azul como principal dispersor da A. angustifólia.” (p.03 e 04 §5)

“De acordo com o especificado o presente estudo, tem por objetivo, apresentara distribuição da A. angustifolia, na região central do município de Campo Mourão – Paraná,por meio do índice de dispersão. Também analisa a fitossanidade, medidas de DAP (Diâmetro à Altura do Peito)e idade estimada. Por ser uma espécie dióica, ou seja, apresenta indivíduos do sexo feminino e masculino, quantificou o número de espécimes de cada gênero e suas características.” (p.04 §1)

“Conforme já comprovada por Trivillin et. al., (2007) é confirmada a existência da espécie A. angustifólia no perímetro urbano de Campo Mourão, de acordo com a pesquisa, na época foram catalogadas 152 espécies. Segundo Machado & Siqueira (1980) é uma espécie que ocupou no passado uma extensa área no estado do Paraná, atualmente de acordo com Carvalho, (1994) a A. angustifolia foi incluída como vulnerável na lista oficial da flora nacional ameaçada de extinção.” (p.04 §2)

“A vegetação da região encontra-se subdividida em unidades fitoecológicas com ecossistemas associados, pertencentes ao bioma da Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Ombrófila Mista, apresentando, ainda, um ecótono de Transição da Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Ombrófila Mista e encraves de Savana/Cerrado. A Floresta Ombrófila Mista é conhecida popularmente por Mata de Araucária ou pinheiral, Calderon (2007).” (p.05 §2)e de base, transformados posteriormente em diâmetro de peito (DAP)...” (p.06 §1)

“A sanidade (ótima, boa e ruim) foi determinada de acordo com critérios subjetivos que levara em conta: i) se havia ou não galhos secos; ii) ataques de formigas ou cupins e abelhas; iii) galhos ou troncos necrosados; iv) árvores secas ou mortas (LUZ, 2011).” (p.06 §2)

“Mesmo considerando o processo de urbanização da cidade de Campo Mourão, principalmente na última década, a espécie A. angustifólia tem significativa ocorrência natural na área central da cidade de Campo Mourão com uma população de 76 indivíduos. A regularidade da distribuição de A. angustifólia na área central da cidade, bem como a existência de 56,58% de indivíduos na faixa etária jovem, é evidência de que a espécie está conseguindo condições ambientais favoráveis para o seu desenvolvimento.” (p.10 §3)


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